“Somos tão Jovens” é um filme dirigido por Antonio Carlos da
Fontoura que estreou em 3 de maio e 2013. Ele conta a historia de como Renato
Mafredini Jr, conhecido como Renato Russo, descobriu sua paixão pela música e
formou a banda Legião Urbana.
Acho que a maioria das pessoas com 25 â 30 anos era fã de
Legião Urbana quando adolescente, foi, talvez, quando muitos começaram a ouvir
rock a sério e aí partiram para outras bandas.
Esse foi o meu caminho.
Cuidado - Pode ter spoilers
Mesmo sendo fã, eu nunca soube quem era Renato Russo efetivamente.
Esse filme conta um pouco da história da adolescência e juventude de Renato Manfredini Jr (interpretado por Tiago Mendonça), que adotou o nome de Renato Russo por influência de seus dois filósofos preferidos.
Esse filme conta um pouco da história da adolescência e juventude de Renato Manfredini Jr (interpretado por Tiago Mendonça), que adotou o nome de Renato Russo por influência de seus dois filósofos preferidos.
A descoberta de uma doença degenerativa da cartilagem e o tempo no quarto
aprimorando seus talentos no violão e ouvindo as músicas vindo do exterior
trazidas por sua amiga, Ana Cláudia (Laila Zaid, personagem semi fictícia, ela
é uma mistura de várias meninas que passaram pela vida de Renato ), e depois a
formação da banda Aborto elétrico, as brigas com Fê Lemos, descoberta de sua
sexualidade.
O nascimento do punk rock brasileiro no coração da ditadura
militar, algumas novas bandas pipocando em cima de caminhões com alto falantes
que tocavam em praças, sua passagem de trovador solitário ao inicio do Legião
Urbana com um Dado Villa-Lobos (Interpretado por Nicolau Villa-Lobos, filho de
Dado. E neste ponto digo que tive uma revelação que abriu minha mente. Eu NUNCA
tinha associado o Dado Villa-Lobos ao compositor Heitor Villa-Lobos até que no
filme disseram “Você é um Villa-Lobos! A música está no seu sangue!”) que
estava decidido ir para Paris estudar e um Marcelo Bonfá (Conrado Godoy) que
foi roubado de outra banda, até sua primeira apresentação no Rio de Janeiro.
Nesse meio temos um Renato mimado, encrenqueiro e que grava
as conversas com seus amigos para ter inspiração para suas músicas, que se esquece
de seus compromissos apenas por caprichos pessoais sem ligar para as consequências.
Normalmente, as biografias mostram o
personagem principal como um herói cheio de virtudes, mas esse não é o caso. Até
que Ana descobre essas gravações e se afasta de Renato. Assim ele busca o
perdão de Ana através da música “Ainda é Cedo”.
Isso tudo temperado por interpretações razoáveis que vão
melhorando com o tempo da tela, um Tiago Mendonça que canta bem, se esforça
para cantar igual ao Renato, mas, em alguns momentos ele simplesmente não
consegue e volta para seu próprio ritmo.
E aquela irritante mania do cinema
nacional de ter que usar o nome das músicas ou seu refrão em dialogos que soam
forçadas demais. E as historias de como
as músicas foram compostas eu não sei até ponto são verídicas, mas cada música
no filme fica bem encaixada.
Para aqueles que eram legionários e não tiram seu disco de vinil
de um armário para ouvi-lo do lado A ao B inteiro há muito tempo, o filme “Somos
Tão Jovens” é quase que um retorno a este tempo, em que você dependia do rádio
tocar a sua música preferida, a MTV passa clipes, você usava seu diskman na
escola e queria aprender a tocar violão.
Se você é fã de Legião, vá ver o filme, desligue seu senso
critico e curta saber um pouco mais sobre o trovador Renato Russo.
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